

Leandra Matos
Pedagoga e Neuropsicopedagoga
Contato: (11)96797.8159
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Avaliação Neuropsicopedagógica e
Aulas de Reforço
“Desenvolvimento além da sala de aula”
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
As crianças de hoje são hiperestimuladas desde bebês com brinquedos e jogos eletrônicos, excesso de atividades e compromissos sociais e até com a rotina cansativa de uma escola em tempo integral.
Tanto a dinâmica quanto a rotina das famílias está alterada, as crianças passaram a conviver com uma nova realidade depois da separação dos pais ou com os pais que trabalham cada vez mais e ficam com menos tempo útil para conviver e criar os filhos. A culpa toma espaço e a necessidade de recompensar os filhos com algo material está cada vez mais acentuada.
Esses hábitos da vida moderna ajudaram muito para aumentar as queixas como mau comportamento, dificuldade de aprendizagem, desatenção e fraco rendimento escolar. Porém, é necessário muito cuidado no momento do diagnóstico, pois, devemos fazer várias considerações antes de fazer um diagnóstico ou fazer uso de medicamentos de forma aleatória para buscar um resultado que pode ser alcançado com outros métodos.
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento de origem neurológica, uma alteração do funcionamento do cérebro, principalmente no que diz respeito a atenção, ele é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e apresenta três sintomas clássicos – desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Pode ser de origem genética e se apresenta em graus de intensidade diferentes, acredita-se que a probabilidade do transtorno se manifestar tenha relação com os estímulos ambientais, como por exemplo: estrutura e rotina familiar, tipo de escola, entre outros.
O disgnóstico do TDAH deve ser feito com um grupo de especialistas multidisciplinar (pediatra, neurologista, neuropsicólogo, psiquiatra infantil, fonoaudiólogo e psicopedagogo) que deverão fazer uma investigação criteriosa e considerar desde o estilo de vida do paciente, histórico de saúde, a psicodinâmica familiar, ambiente escolar, entre outros aspectos.
O TDAH se manifesta na infância e pode apresentar algumas características frequentes, como:
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Falta de atenção em detalhes ou comete erro por descuido em tarefas escolares ou outras atividades;
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Tem dificuldade de manter atenção em tarefas lúdicas ou conversas mais prolongadas;
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Parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente, parece estar com a cabeça longe, mesmo na ausência de qualquer distração óbvia;
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Não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no local de trabalho. Costuma começar as tarefas, mas rapidamente perde o foco e o rumo;
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Tem dificuldade para gerenciar tarefas sequenciais; dificuldade em manter materiais e objetos pessoais em ordem; trabalho desorganizado e desleixado; mau gerenciamento do tempo; dificuldade em cumprir prazos;
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Evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado, como trabalhos escolares ou lições de casa. Em caso de adolescentes mais velhos e adultos, a dificuldade está no preparo de relatórios, preenchimento de formulários ou revisão de trabalhos longos;
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Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades, como materiais escolares, lápis, livros, instrumentos, carteiras, chaves, documentos, óculos ou celular;
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É facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados);
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É esquecido em relação a atividades cotidianas, como realizar tarefas e obrigações.
No caso de adolescentes e adultos, o desafio está em retornar ligações, pagar contas ou manter horários agendados.
Resumindo, as pessoas podem ter:
No comportamento: agressão, excitabilidade, hiperatividade, impulsividade, inquietação, irritabilidade ou falta de moderação.
Na cognição: dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção
No humor: ansiedade, excitação ou raiva
Também comum: depressão ou dificuldade de aprendizagem
Lembrando que o Brasil, perde apenas para os Estados Unidos quando o assunto é diagnosticar e tratar com medicamentos o TDAH.
Por isso, atenção aos profissionais que direcionam o diagnóstico para esse transtorno sem fazer a devida investigação antes.
REFERÊNCIAS E SITES:
MOREIRA, Marco Antônio; Teorias de Aprendizagens, EPU, São Paulo, 1995
http://www.carlatieppo.com.br/conteudo/sala-de-leitura.asp
http://www.novaescola.org.br/formacao/cada-aprende-jeito-432311.shtml
http://www.faculdadesantacasa.wordpress.com/2016/04/25/tdah-entenda-como-e-feito-o-diagnostico
http://www.papodemae.com.br/2016/07/06/tdah-importancia-do-diagnostico-correto/

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Leandra Matos
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